Deus também descansa

Bruno Bou Haya foi ao Líbano para pesquisar os impactos da diáspora para ambos os lados da família, não só a que migra, mas também a que fica. Em 1948, sua avó chegou ao Rio Grande do Sul, grávida, onde ficou até ganhar a segunda filha, mãe de Bruno. Depois mudou para o Rio de Janeiro, onde teve o terceiro filho e iniciou o trabalho no comércio, ao lado do marido. O que aconteceu a partir daí é o que o autor chama de “a história de todos os imigrantes libaneses que escolheram o Brasil como abrigo”.

Para montar o quebra cabeça de memórias, Bruno ouviu relatos, reuniu lembranças físicas – estão no livro três imagens de arquivo – e registrou o que viu em julho de 2019, na viagem acompanhado por sua mãe, pouco mais de 70 anos depois da chegada de seus avós ao Brasil, visitando todo o Líbano e conhecendo sua família na pequena aldeia que seus avós deixaram.